Objeto voador traz polêmica
No começo, curiosidade. Depois, uma suspeita. No final, polêmica.
No começo, curiosidade. Depois, uma suspeita. No final, polêmica. A manhã no Avaí parecia tranquila. No gramado da Ressacada, o técnico Hemerson Maria comandava treino fechado, sem a presença da imprensa, que aguardava o treinador e um jogador para as entrevistas coletivas desta quinta-feira. Mas a espera foi interrompida pela presença de um objeto voador. Acima da Ressacada, um drone, veículo aéreo não tripulado, chamou a atenção de todos. A primeira reação foi uma certa curiosidade com o objeto. Em seguida, a indagação: seria um possível espião do Joinville, adversário do Avaí nessa sexta-feira? Alguns minutos após sobrevoar o estádio avaiano, o drone pousou ao lado do complexo do Leão da Ilha. Seguindo, o objeto guiou a duas pessoas, que estavam num carro com placa de Florianópolis, tirando a chance de ser um possível espião. Mas Júlio Rondinelli, gerente de futebol do clube, não quis saber. Avisado por funcionários do Avaí, ele se dirigiu aos responsáveis pelo drone e foi tirar satisfações. Revoltado com a filmagem do treino, o profissional do Leão buscou respostas, afirmando a um dos responsáveis que era proibido filmar a atividade na Ressacada. Se apresentando como um produtor, que testava uma gravação para um produto para 'vender' à Copa do Mundo de 2014, o ‘piloto’ não deixou barato, e pediu para Rondinelli baixar o tom de voz. Ainda nervoso, o gerente de futebol do Avaí bateu o pé, e continuou, com o dedo em riste ao responsável, em tom de cobrança. Em seguida, ao saber que a pessoa em questão era um produtor – que chegou a mostrar a filmagem – sem ligação com o Joinville, segundo ele, Júlio Rondinelli pediu desculpas, mas deixou claro que, se o treino estivesse sendo filmado de propósito, o equipamento corria risco de ser apreendido.